Evento, que terminou neste sábado (25), antecipou temas importantes que serão tratados em 2025, na COP 30
A XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) chegou ao fim, marcando um capítulo importante no ano que antecede a realização da COP 30 na capital paraense. Durante os quatro dias de evento, reuniu autoridades, empresários, especialistas, pesquisadores, estudantes e comunidade interessados em discutir, conhecer e implementar soluções que conciliem desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Realizada há 30 anos, a edição 2024 teve como tema “Negócios e Sustentabilidade na Amazônia”, com ênfase em tecnologias verdes e práticas industriais sustentáveis.
“A FIPA é, sem dúvida alguma, o maior evento do setor industrial da Amazônia, e a realização de mais esta edição, para nós, é um momento de glória, de muita satisfação. Deixo novamente meu agradecimento a todos que patrocinaram e participaram deste evento, e aos que vieram ao Congresso Técnico palestrar e conhecer a cidade que em breve será sede da COP da floresta”, afirmou Alex Carvalho, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), realizadora do evento.
“Historicamente, a Hydro sempre buscou trazer tecnologia e inovação para dentro das suas operações. A troca da matriz energética, de óleo combustível para gás natural, é uma delas. Isso traz uma matriz limpa, com solidez ambiental muito forte, que promove um processo de descarbonização gigante dentro do processo de produção. Este, sem dúvida, será um grande exemplo para a COP 30, porque o uso do gás natural em nossas operações estará em 100% durante o evento, mostrando a força da indústria paraense para o mundo”, destacou Anderson Baranov, CEO da Norsk Hydro Brasil.
A edição deste ano contou com diversas novidades. Entre as quais um Congresso Técnico, realizado durante dois dias, rodada de crédito, rodada de negócios, minicursos, um museu interativo, competições estudantis tecnológicas e uma ampla programação cultural. O professor Diego Miglio aproveitou o último dia de evento para visitar os estandes com a família. “Fiquei encantado com tudo que vi. Estou achando muito interessante cada espaço e o melhor é que contempla adultos e crianças também. É a primeira vez que venho e fiquei muito satisfeito. Certeza que venho nas outras edições”, disse.
O professor Diego Miglio aproveitou o último dia da FIPA, ao lado da família. Foto: GECOM/FIEPA
Legado – Alex Carvalho ressaltou que a FIPA deixa um importante legado para o Estado. “Acho que o sucesso desta edição da FIPA é um sinal muito claro do quanto que a indústria está preparada, madura e consciente dos seus compromissos para com a agenda ambiental, para com a agenda social e também com a agenda do desenvolvimento econômico. Que bom que a indústria está nos acompanhando e que bom que nós estamos também acompanhando e sintonizados com o desenvolvimento econômico do nosso Estado”, finalizou.
Para Ana Carolina Alves, gerente de Relações Governamentais e Institucionais da Vale, a FIPA é uma oportunidade para que as pessoas conheçam, de maneira mais próxima e aprofundada, o potencial da indústria paraense. “É o espaço onde as empresas podem trazer ao público, não só a diversidade de seus produtos e serviços, mas as práticas em sustentabilidade e a inovação tecnológica, áreas que serão cruciais nas discussões da COP 30. Eventos como a FIPA também fortalecem os debates e o engajamento social em torno das questões ambientais, preparando cada vez mais o setor e a população para a relevância e a urgência dos temas que serão abordados em Belém, em 2025. A Feira da Indústria não apenas serve como um prelúdio eficaz, mas também deixa um legado que mostra que é possível atuar com responsabilidade ambiental e foco nas pessoas, renovando o compromisso das indústrias paraenses com a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico responsável da Amazônia”, completou.
Sobre a XVI FIPA – A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, ApexBrasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
