Realizada a cada dois anos, a próxima Feira acontecerá de 11 a 14 de maio de 2022, no Hangar, em Belém
Gecom – Sistema FIEPA
Belém, Pará – Outubro de 2021 – Após quatro dias de programação intensa, rodadas de negócios, relacionamento e fortalecimento do setor produtivo, a Feira da Indústria do Pará (FIPA) encerrou sua 14ª edição superando as expectativas dos organizadores.
Foram cerca de 27 mil visitantes, 70 estandes e cerca de 100 expositores. As palestras técnicas, que tiveram como tema principal a Indústria 4.0, receberam aproximadamente 1.000 pessoas, que participaram gratuitamente das capacitações.
A FIPA é realizada a cada dois anos e reúne os mais diversos setores da indústria paraense, proporcionando o contato do público em geral com as riquezas produzidas no estado do Pará. “Nesta edição, a população compareceu mais. Os estandes evoluíram em termos de qualidade, de beleza e, principalmente, de variedade de produtos. A indústria paraense tem qualidade e tecnologia para competir não somente com o mercado nacional, mas também com produtores internacionais e a população do Pará teve a chance de conhecer isso”, avaliou o diretor executivo da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e coordenador geral da XIV FIPA, Ivanildo Pontes.
Para os expositores, o resultado do evento foi o fortalecimento de suas marcas e aproximação com clientes e fornecedores. No estande do Estaleiro Rio Maguari – empresa localizada em Icoaraci que é referência em construção de embarcações no Brasil e no mundo – o objetivo de trazer as conquistas da empresa para o conhecimento do público geral foi alcançado. “Somos o estaleiro que mais produziu nos últimos cinco anos, foram mais de 300 embarcações construídas. Somos o único estaleiro brasileiro participando de uma concorrência para fornecer rebocadores para o Canal do Panamá, o único do país que participou de uma feira de negócios em Liverpool para venda de rebocadores portuários. Sempre participamos da FIPA para falar sobre isso, senão ninguém fica sabendo”, explicou o gerente comercial do estaleiro, Paulo Kellerman.
Pela primeira vez na FIPA, o Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Belém trouxe em seu estande as soluções em logística e estrutura para importação e exportação a partir da capital paraense. Operado desde setembro de 2018 pela empresa Porto Seco Centro-Oeste – vencedora da licitação da Infraero – o Terminal de Cargas desembaraça o envio e recebimento de mercadorias e facilita os trâmites administrativos de importação e exportação junto à Receita Federal, Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e outros órgãos de controle. “Na FIPA, conseguimos bons contatos, os clientes vieram nos visitar, pessoas novas conheceram e se mostraram satisfeitas com a vinda da nossa empresa para o Estado. Mostramos como o Terminal de Cargas está contribuindo com tecnologia automatizada, que a logística 4.0 vem trazendo”, avaliou o coordenador de logística da empresa, Thiago Lisboa.
Para os visitantes, o evento foi a oportunidade de obter mais conhecimento sobre as empresas paraenses. Eliete Rodrigues de Souza soube do evento no último dia e aproveitou para trazer o filho Gabriel e o colega de escola dele, Bruno. “Gostei muito de saber das novidades de produtos que consumo no dia a dia, como os novos sabores da bebida de soja Ades e da Coca-Cola. Para as crianças, que estão no ensino fundamental e fazem muitas pesquisas sobre sustentabilidade, a visita no estande da Vale foi muito importante. A imagem que eles tinham da empresa era só sobre barragem, mas a gente entrou e conheceu a fábrica, toda a área de campo e os projetos sociais”, relatou.
Gilson Nascimento, que trabalha no setor de construção de ambientes externos, apreciou as novidades tecnológicas que descobriu nos estandes. “Tem várias coisas na feira que não fazem parte do meu dia a dia e pude ter a oportunidade de conhecer. Uma das que mais me chamou atenção foi a construção naval e automação de maquinário. Eu trabalho com construtoras e a automação e tecnologia nos ajuda a criar ambientes rústicos e, ao mesmo tempo, sofisticados”, disse.
Ao final do evento, foi realizado o sorteio de um carro 0km no modelo Hyundai HB20 para os participantes que adquiriram o ingresso. Adriana Sasaki foi a ganhadora do prêmio.
Realizada há 28 anos, a FIPA é promovida pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), com correalização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae no Pará, parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apoio cultural do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).
Pequenos negócios
No espaço do Sebrae no Pará dentro da FIPA, foram cerca de 150 visitantes por dia na Arena Summit, um espaço de treinamento e palestras abertos ao público. Além disso, cerca de 20 empresas receberam orientações para modelar seus pequenos negócios no SebraeLab. O diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, também destacou os resultados positivos nas rodadas de negócios promovidas no espaço. “Nesses quatro dias, as pessoas efetivamente venderam e compraram. Tivemos clientes nossos que se sentaram com grandes indústrias compradoras e fecharam em um único dia o volume que costumam vender em um mês”.
Como correalizadores da XIV FIPA, o Sebrae no Pará promoveu a aproximação e parceria entre os pequenos negócios e o setor industrial. “Estar junto do setor produtivo, de forma geral, é extremamente importante. No estado do Pará, temos a grata satisfação em dizer que essa união efetivamente acontece. Sermos correalizadores de um evento tão grandioso como a FIPA é de grande importância, principalmente por saber que essa união gerou negócios”, relatou Rubens Magno.
Crédito
O Banco da Amazônia também esteve presente na XIV Feira da Indústria do Pará (FIPA), para atender aos empreendedores que pretendem começar ou dinamizar seus negócios. A Instituição apartou, com exclusividade, para serem contratados na FIPA, R$ 100 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Os recursos foram para investimentos nas áreas de energia verde, aquisição de máquinas e equipamentos, inovação e capital de giro, dentre outras que podem ser acessadas pelos clientes. O foco foi nas indústrias e atividades correlatas de pequeno, médio e grande porte.