A Confederação Nacional da Indústria (CNI) participou ativamente dos principais debates ocorridos no Congresso Técnico da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), nos dias 23 e 24 de maio, em Belém. Com o tema Negócios e Sustentabilidade na Amazônia, a Feira reuniu 30 mil pessoas no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia para discutir temas prioritários ao desenvolvimento do setor no Brasil, em especial, na região amazônica. O Congresso Técnico contou com mais de 20 painéis temáticos, quatro deles com a contribuição de porta-vozes da Confederação.

No dia 23, o diretor de Tecnologia e Inovação da CNI, Jefferson Gomes, participou do painel “Negócios e Sustentabilidade: uma visão estratégica da indústria”, conduzido por Alex Carvalho, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), realizadora do evento. Com a presença do diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, as discussões refletiram sobre a importância de um maior alinhamento entre o processo produtivo e a conservação do meio ambiente, sob a ótica da inovação tecnológica e da governança corporativa.

No mesmo dia, Jefferson Gomes conduziu o painel “Nova Indústria Brasil: oportunidades e desafios para o desenvolvimento da indústria nacional”, que tratou sobre a nova política de governo que prevê recursos para a retomada do crescimento do setor no país. O debate teve as participações de Tiago Peroba, representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e de Kallil Maia, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Ainda na tarde do dia 23, a CNI esteve presente no debate “Combustíveis do futuro: inovação e sustentabilidade na era da mobilidade” com a participação do gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Davi Bomtempo, acompanhado por Milton Campelo, do Sindicanálcool, e por Leonardo Zilio, da Oleoplan.

No dia 24, Bomtempo mediou o painel de encerramento do Congresso Técnico, “A COP 30 é nossa!”, que teve como objetivo antecipar discussões e reflexões relacionadas às questões ambientais que estarão em pauta durante a COP 30, que vai ocorrer em Belém, em 2025. O debate teve as participações de Alex Carvalho, presidente da FIEPA; do diretor-superintendente do SEBRAE no Pará, Rubens Magno; do vice-presidente do comitê estadual da COP 30, Bruno Chagas; e do coordenador do comitê municipal da COP 30, Cláudio Alberto Puty.

“Foram dois dias de imersão nas pautas que a gente vem propondo e que sustentam o tripé do desenvolvimento sustentável que nós defendemos e entendemos seres saudáveis para o nosso futuro. Falamos muito de responsabilidade social, de governança, sustentabilidade ambiental, mas exploramos também bastante as nossas potencialidades e atividades econômicas que são importantes na geração de emprego, no incremento da renda, sempre tentando compreender a necessidade de melhorar e de buscar soluções com mais tecnologia, com mais eficiência, para uma indústria mais inclusiva, justa e sustentável”, afirmou o presidente da FIEPA, Alex Carvalho.

A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.

Na noite deste sábado, 25, os móveis e eletrodomésticos do estande Casa da Mineração, na XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), foram doados ao Pará Solidário, instituição beneficente que atua em Belém, Ananindeua e no km 20 da Alça Viária, com atendimentos às mães e avós solo.

A Casa da Mineração é o espaço do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), em parceria com o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), na FIPA. O gerente executivo do IBRAM, Anderson Santos, ressalta o sentimento de satisfação e orgulho em estar presente no maior evento da indústria na Amazônia e ainda contribuir com a sociedade. “A gente fez uma campanha com algumas instituições de caridade que estavam concorrendo e a instituição que mais teve votos foi o Pará Solidário. O público escolheu e todo esse mobiliário vai ser doado ao final da feira para essa instituição que tem feito um trabalho maravilhoso. Então, poder trazer não só o que é mineração para a sociedade, de uma forma simples e na prática, mas também ajudar pessoas, ajudar Belém e ajudar o Estado do Pará, que é a maior província mineral, para gente é motivo de muito orgulho”, ressaltou.

A doação foi feita após uma enquete realizada pra escolher uma, entre três instituições beneficentes de Belém, para receber a doação de todos os móveis e eletrodomésticos utilizados na Casa da Mineração. A enquete foi divulgada nas redes sociais das duas organizações. Além disso, os visitantes cadastrados no estande concorreram ao sorteio de uma televisão de 50 polegadas, que também foi divulgado na noite de hoje, 25.

Para Sofia Paz, presidente do Pará Solidário, o momento é de gratidão e felicidade. “É uma benção, porque vivemos de voluntariado. Estamos com uma escola que abrimos hoje dentro da casa de uma professora quilombola lá na Alça Viária, que não tinha cozinha e hoje ela ganhou a cozinha completa, então é Deus que age muito com a nossa instituição. Eu sou muito grata por terem escolhido a gente para participar dessa votação e, graças a Deus, conseguimos, então é uma alegria e uma felicidade.”

O Pará Solidário é uma instituição sem fins lucrativos formada por representantes da sociedade civil que desenvolve trabalhos de assistência social principalmente para mães e avós solo, visando minimizar a condição de extrema pobreza e falta de oportunidades.

Evento, que terminou neste sábado (25), antecipou temas importantes que serão tratados em 2025, na COP 30

A XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) chegou ao fim, marcando um capítulo importante no ano que antecede a realização da COP 30 na capital paraense. Durante os quatro dias de evento, reuniu autoridades, empresários, especialistas, pesquisadores, estudantes e comunidade interessados em discutir, conhecer e implementar soluções que conciliem desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Realizada há 30 anos, a edição 2024 teve como tema “Negócios e Sustentabilidade na Amazônia”, com ênfase em tecnologias verdes e práticas industriais sustentáveis.

“A FIPA é, sem dúvida alguma, o maior evento do setor industrial da Amazônia, e a realização de mais esta edição, para nós, é um momento de glória, de muita satisfação. Deixo novamente meu agradecimento a todos que patrocinaram e participaram deste evento, e aos que vieram ao Congresso Técnico palestrar e conhecer a cidade que em breve será sede da COP da floresta”, afirmou Alex Carvalho, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), realizadora do evento.

“Historicamente, a Hydro sempre buscou trazer tecnologia e inovação para dentro das suas operações. A troca da matriz energética, de óleo combustível para gás natural, é uma delas. Isso traz uma matriz limpa, com solidez ambiental muito forte, que promove um processo de descarbonização gigante dentro do processo de produção. Este, sem dúvida, será um grande exemplo para a COP 30, porque o uso do gás natural em nossas operações estará em 100% durante o evento, mostrando a força da indústria paraense para o mundo”, destacou Anderson Baranov, CEO da Norsk Hydro Brasil.

A edição deste ano contou com diversas novidades. Entre as quais um Congresso Técnico, realizado durante dois dias, rodada de crédito, rodada de negócios, minicursos, um museu interativo, competições estudantis tecnológicas e uma ampla programação cultural. O professor Diego Miglio aproveitou o último dia de evento para visitar os estandes com a família. “Fiquei encantado com tudo que vi. Estou achando muito interessante cada espaço e o melhor é que contempla adultos e crianças também. É a primeira vez que venho e fiquei muito satisfeito. Certeza que venho nas outras edições”, disse.

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Legado – Alex Carvalho ressaltou que a FIPA deixa um importante legado para o Estado. “Acho que o sucesso desta edição da FIPA é um sinal muito claro do quanto que a indústria está preparada, madura e consciente dos seus compromissos para com a agenda ambiental, para com a agenda social e também com a agenda do desenvolvimento econômico. Que bom que a indústria está nos acompanhando e que bom que nós estamos também acompanhando e sintonizados com o desenvolvimento econômico do nosso Estado”, finalizou.

Para Ana Carolina Alves, gerente de Relações Governamentais e Institucionais da Vale, a FIPA é uma oportunidade para que as pessoas conheçam, de maneira mais próxima e aprofundada, o potencial da indústria paraense. “É o espaço onde as empresas podem trazer ao público, não só a diversidade de seus produtos e serviços, mas as práticas em sustentabilidade e a inovação tecnológica, áreas que serão cruciais nas discussões da COP 30. Eventos como a FIPA também fortalecem os debates e o engajamento social em torno das questões ambientais, preparando cada vez mais o setor e a população para a relevância e a urgência dos temas que serão abordados em Belém, em 2025. A Feira da Indústria não apenas serve como um prelúdio eficaz, mas também deixa um legado que mostra que é possível atuar com responsabilidade ambiental e foco nas pessoas, renovando o compromisso das indústrias paraenses com a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico responsável da Amazônia”, completou.

Sobre a XVI FIPA – A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, ApexBrasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.

Antecipar discussões e reflexões urgentes relacionadas às questões ambientais que estarão em pauta durante a COP 30, que vai ocorrer em Belém, em 2025, foi um dos objetivos alcançados durante os dois dias do Congresso Técnico da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA). Foram cerca de 50 palestrantes, em 20 painéis que debateram temas de interesse do setor em áreas estratégicas como meio ambiente, inovação, sustentabilidade e soluções para uma indústria mais inclusiva, justa e competitiva.

O Congresso ocorreu nos dias 23 e 24, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia e teve no encerramento o painel “A COP 30 é nossa”, que contou com a participação de Alex Carvalho, presidente da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), realizadora do evento; do diretor-superintendente do SEBRAE no Pará, Rubens Magno; do gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo; do vice-presidente do comitê estadual da COP 30, Bruno Chagas; e do coordenador do comitê municipal da COP 30, Cláudio Alberto Puty.

“Foram dois dias de imersão nas pautas que a gente vem propondo e que sustentam o tripé do desenvolvimento sustentável que nós defendemos e entendemos ser saudável para o nosso futuro. Falamos muito de responsabilidade social, de governança, sustentabilidade ambiental, mas exploramos também bastante as nossas potencialidades e atividades econômicas que são importantes na geração de emprego, no incremento da renda, sempre tentando compreender a necessidade de melhorar e de buscar soluções com mais tecnologia, com mais eficiência, para uma indústria mais inclusiva, justa e sustentável”, afirmou o presidente da FIEPA, Alex Carvalho. 

Durante o painel, mediado por Bomtempo, Bruno Chagas ressaltou a importância da realização de um dos maiores eventos do mundo sobre mudanças climáticas na capital paraense, destacando a contribuição da COP para o retorno do protagonismo do Brasil e do Pará na pauta ambiental, assim como para o fortalecimento da Amazônia nos debates mundiais. Cláudio Puty compartilhou com o público as obras e os investimentos que estão sendo realizados pela gestão municipal para preparar a capital para o evento.

Rubens Magno, diretor-superintendente do SEBRAE, apresentou dados, vídeos e informações gerais sobre o impacto positivo da COP na região e como isso pode ajudar a fortalecer os pequenos negócios. “Temos a grande oportunidade de transformar Belém em uma porta para o turismo no mundo todo. E, dessa forma, precisamos pensar em como podemos ajudar os pequenos empresários”, afirmou Magno.

“Neste último painel, falamos sobre a COP 30, que vai ser o ápice do ano que vem, dos eventos previstos, e sobre o fato de que seremos uma grande vitrine para o mundo e poder conversar e dialogar com o comitê organizador do governo do Estado e do governo Municipal, e interagir com o Sebrae e com os demais parceiros. E nós, do Sistema FIEPA, que estamos totalmente envolvidos nesses projetos, principalmente na qualificação de mão-de-obra por meio do SENAI, nos deixa com o sentimento de dever cumprido e já estamos nos preparando para a próxima edição”, concluiu Carvalho.

Feira da Indústria segue até este sábado (25) – O Congresso Técnico terminou, mas a programação da XVI FIPA continua neste sábado (25), com 70 estandes e 90 expositores de pequenas, médias e grandes indústrias. A programação é gratuita ao público e apresenta as ações de sustentabilidade social e ambiental do setor, além de iniciativas de inovação e tecnologia.

A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.

Já imaginou adquirir itens de vestuário e acessórios a partir de materiais incomuns, como pelo de cachorro coletado em tosas, caule de bananeira e algas marinhas? Tudo isso é possível e já vem sendo produzido no Brasil.

 A utilização de novas formas de produção para o cenário da moda nacional foi tema do painel “Moda e Produção Sustentável”, realizado nesta sexta-feira, 24, no Congresso  Técnico da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), que contou com a participação de Fernanda Simon, diretora-executiva do Instituto Fashion Revolution e editora de Sustentabilidade da revista Vogue Brasil; Raphael Bergamini, do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI CETIQT) e Priscilla Vieira, proprietária da empresa MLX Uniformes e diretora da FIEPA, com mediação da gerente do Polo de Vestuário do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Pará), Clarisse Chagas.

Raphael Bergamini apresentou as técnicas de uso de fibras derivadas de resíduos têxteis, de celulose, de plantas (como a bananeira), de algas e de resíduos de tosa de pelos cachorro, além de outras matérias-primas, como castanha do Pará que se tornam itens de vestuário, bolsas, chapéus, entre outros. “O que é resíduo pra uns, para nós é matéria-prima”, ressaltou Bergamini.

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A economia circular, que atua com processos produtivos que utilizem insumos e matérias-primas reaproveitadas em larga escala, é uma das aliadas para a produção e consumo mais sustentável no mundo da moda e também foi assunto no painel.

Fernanda Simon pontuou a necessidade urgente de mudar a forma de produção e consumo e a implementação da economia circular na prática. “Precisamos repensar a forma que estamos produzindo, consumindo e descartando os itens de moda”.

Com a emergência climática e a aproximação da COP 30, em 2025, no Pará, o cenário é de oportunidade. “Eu acho que nós temos uma grande oportunidade de mostrar que a floresta em pé tem valor, que podemos ir contra esse sistema da moda acelerada. Também é o momento de mostrar o potencial da bioeconomia e dos povos originários”, destacou Simon.

As ações de upcycling, que oferecem um novo propósito aos materiais que iriam para descarte com criatividade e qualidade igual ou superior ao produto original, também contribuem para os novos caminhos e são aplicadas no Estado.

A iniciativa é tema do curso ofertado pelo Polo de Vestuário do SENAI, em Belém. Os alunos desenvolvem habilidades e técnicas de reaproveitamento de materiais têxteis que seriam incinerados com foco no desenvolvimento de produtos como roupas, bolsas, brindes e acessórios.

Clarisse Chagas conta que já vem aplicando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU dentro das turmas dos cursos de capacitação e aperfeiçoamento profissional voltado para o vestuário e a partir deste bate-papo é o momento de pensar de forma prática e perceber que se está seguindo pelo caminho certo.

“A sensação é de trajetória que foi traçada com sucesso e continuar a partir das reflexões que a gente teve aqui e entender que realmente o caminho da sustentabilidade é o caminho certo, é o caminho mais assertivo pra gente ter uma Amazônia verde, uma floresta em pé com a indústria a nosso favor, com a sociedade civil”, concluiu.

A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.

Espaço Arena COP 30 foi montado para debater e apresentar oportunidades geradas pela conferência no Pará; feira de exposição apresenta produtos de pequenos negócios 

Os pequenos negócios estão entre os destaques da Feira da Indústria do Pará (FIPA), que segue até o dia 25 de maio, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. O evento é realizado pela Federação da Indústria do Estado do Pará (FIEPA) e conta com uma vasta programação voltada também a esses empreendimentos.

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae/PA), que é patrocinador do evento, montou uma área de 120 metros quadrados, chamada de Arena COP 30, onde promove uma ampla programação, com Plenárias Temáticas – Oportunidades COP 30, Espaço Meet, atendimento e oferta de modelagem de negócios de impacto. Na Feira, também estão ocorrendo a exposição e a comercialização de produtos de empreendedores atendidos pela instituição.

“Nosso principal objetivo é mostrar que no Pará existem muitas indústrias, indústrias de pequeno porte, mas que são grandes negócios. Negócios que entregam para a população paraense produtos de qualidade”, ressaltou o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno.

Samuel Alves da Silva empreende no segmento da gastronomia há quase 30 anos e é proprietário do Restaurante Ouro Nato, em Belém. Agora, está construindo uma nova unidade na Ilha do Combu e participou da programação de abertura da Arena COP 30 como forma de buscar novos conhecimentos. “Esse empreendimento já está sendo feito para a COP 30. Somos uma família que trabalha só com gastronomia. Então, a ideia de abrir no Combu é justamente para atender a essa demanda que vai surgir com a COP 30”, revela.

Além desse espaço, o Sebrae/PA levou cinco empreendedores para uma feira montada no evento: Paladar Amazônico (geleias e molhos regionais); Amazônia Space (farofas regionais); Amazon Space (bolos caseiros veganos e sem glúten); Doceria e Cafeteria Suely Esteves; e Pavão Alimentos (vatapá instantâneo).

 Plenárias Temáticas
O empreendedor que visitar a feira terá a oportunidade de se informar, inspirar e capacitar sobre as oportunidades de negócios alinhadas à COP 30. No espaço haverá palestras, painéis e discussões sobre temas relacionados à conferência: economia circular, energias renováveis, soluções baseadas na natureza, agricultura sustentável, entre outros.

Espaço Meet 
Os empreendedores terão nesse espaço auxílio de mentores (especialistas) que facilitarão a troca de conhecimento e orientarão para o desenvolvimento de negócios de impacto. Estão programadas rodadas de mentoria, painéis de especialistas e workshops de modelagem de negócios.

Atendimento e modelagem   
Com o propósito de apoiar o desenvolvimento e a modelagem de negócios de impacto alinhados aos temas da COP 30, o Sebrae/PA prestará atendimento individual e assessoria técnica ao empreendedor que precisam de consultoria de modelagem de negócios.

Espaço de empreendedores  
Cinco empreendedores atendidos pelo Sebrae/PA terão estandes para network, exposição e comercialização de seus produtos, das empresas Paladar Amazônico (geleias e molhos regionais); Amazônia Space (farofas regionais); Amazon Space (bolos caseiros veganos e sem glúten); Doceria e Cafeteria Suely Esteves; e Pavão Alimentos (vatapá instantâneo).

Programação da Arena

23 de maio
18h – Bio embalagens: alternativas para um futuro sustentável.
19h – Desenvolvimento Sustentável na Amazônia: Reflexões para COP 30.
20h – Pilares da sustentabilidade e ações ESG nas empresas: como as embalagens auxiliam em todo este processo.
21h – Brasil + Produtivo.

24 de maio
18h – Indústria Criativa 4.0
19h – Eficiência Energética para Bares, Restaurantes e Similares.
20h – Como se comunicar através da sua marca.
21h – Plataforma Brasil à mesa.

25 de maio
19h às 21 h – Apresentação de Soluções com foco na COP30 pelos Alunos do Núcleo de Ciências Naturais e Tecnologia da UEPA (Demoday Hackathon UEPA, que o Sebrae é parceiro).

A FIPA
Com o tema “Negócios e Sustentabilidade na Amazônia”, a FIPA oferece uma programação diversa ao público, que tem a oportunidade de conhecer as ações de sustentabilidade social e ambiental do setor, além de iniciativas de inovação e tecnologia. São 70 estandes, com 90 expositores de pequenas, médias e grandes indústrias.

Na abertura da FIPA, realizada na noite dessa quarta-feira, do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, mencionou o Programa Brasil Mais Produtivo, lançado no final do ano passado para impulsionar a transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias, por meio da parceria com Sebrae, BNDES, Finep, Embrapii, ABDI e Senai.

De acordo com Alckmin, a meta do programa é atender 97 mil pequenas e médias indústrias brasileiras. “Serão (destinados) R$ 2 bilhões do Brasil Mais Produtivo para alavancar as pequenas e médias empresas”, citou o vice-presidente.

A vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, destacou a importância da indústria para a economia paraense. “Nossa atividade industrial está aumentando e bateu um recorde na geração de empregos. Esse é o retrato do crescimento do nosso estado nos últimos anos e ainda no papel de liderança na região com relação à exportação da indústria”, frisou.

“Estamos comprometidos com os objetivos e metas internacionais de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A indústria paraense já tem somado esforços para reduzir a emissão de carbono e vai fazer ainda mais. Aqui na nossa feira da indústria vocês poderão conhecer as ações do setor produtivo na Amazônia”, reforçou o presidente da Fiepa, Alex de Carvalho.

As diretoras do Sebrae/PA Domingas Ribeiro (Técnica) e Cássia Costa (Operação) também estiveram na abertura da FIPA, junto com Rubens Magno. Também participaram da cerimônia o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues; além de outras autoridades locais e empresários de vários segmentos.

A décima Edição do Prêmio Redes de Desenvolvimento destacou na noite desta quinta-feira, 23, durante a programação da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), as indústrias que mais compraram de fornecedores paraenses, assim como os profissionais de compras que se destacaram e os melhores cases de desenvolvimento de fornecedores de 2022 e 2023. O prêmio é promovido pela REDES/FIEPA, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), que conecta fornecedores locais às grandes indústrias para fomentar negócios e desenvolvimento social e ambiental no Pará. Nos mais de 20 anos de existência, a REDES/FIEPA já contabiliza mais de R$ 100 bilhões de compras locais feitas pelas indústrias mantenedoras.

Para Alex Carvalho, presidente da FIEPA, a premiação é importante para fomentar a cadeia produtiva da indústria e de outros setores como comércio e serviços, estimulando a produção local e potencializando a geração de negócios na região. “Aos premiados, o nosso agradecimento por reconhecerem na indústria local as potencialidades para atender as demandas destes grandes projetos que aqui estão instalados. Hoje, com essa premiação, queremos homenagear os esforços e a importante contribuição para a economia do nosso Estado, seja por meio do fortalecimento das compras locais, seja pela capacitação e desenvolvimento dos fornecedoras que compõem essa ampla cadeia produtiva, gerando negócios e, consequentemente, trazendo mais emprego, renda e oportunidades para a nossa gente”, afirmou o presidente da FIEPA.

Vencedores – Com o tema “Encantos Amazônicos”, a premiação destacou a valorização da produção industrial da região em quatro categorias. Na categoria “Absolutus”, que reconhece as indústrias campeãs em volume total de compras no estado, a vencedora foi a Vale. Na categoria “Percentum”, que premia as indústrias que mais compraram de empresas paraenses em termos percentuais, a vencedora foi a Alubar.

Na categoria “Case de Desenvolvimento de Fornecedor”, os premiados 2022 e 2023 foram respectivamente os cases “Programa de desenvolvimento de fornecedores Hydro aplicado à empresa ARPS” da empresa ARPS; e “Aplicação das ferramentas de prospecção de fornecedores Hydro na Hidrautec serviços e componentes ltda” da empresa Hidrautec. Com isso, a Hydro conquistou seu pentacampeonato na categoria Case de Desenvolvimento de Fornecedor.

O evento também homenageou o “Comprador do Ano” que premia os profissionais de compras e suprimentos que mais se destacaram em 2022 e 2023. Nessa categoria, em 2022, o vencedor foi Eric Brawl, da Hydro, e em 2023, foi Diego Varão, da Vale.

Convênio – Durante o evento foi realizada a assinatura de um convênio, entre a REDES/FIEPA, a Vale Metais Básicos e a Cargill, que formalizou a participação das duas empresas como novas mantenedoras da REDES no Estado. A parceria reflete um compromisso mútuo com a sustentabilidade e o crescimento econômico regional, criando um ambiente propício para a geração de conhecimento e capacitação profissional.

“Esta nova parceria com a Vale Metais Básicos dará ao Sistema FIEPA uma ampla cobertura de ações ao fomento de compras locais e ao desenvolvimento de negócios sociais de impacto. A Cargill, esta gigante do agronegócio, trará uma nova dinâmica de oportunidades locais para o atendimento de seus terminais portuários e desenvolvimento dos pequenos produtores da região”, afirmou Marcel Souza, executivo de gestão da REDES/FIEPA. A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura

Na tarde desta sexta-feira, 24, foi realizada a Rodada de Crédito, um momento de troca e aproximação entre instituições financeiras e empresários locais, dentro da programação da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), em Belém.

Cassandra Lobato, gestora do Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC/FIEPA), que esteve à frente do encontro, explica que promover a Rodada dentro da programação da FIPA além de apoiar o empresariado local na busca por capital financeiro, tem o diferencial do incentivo à sustentabilidade, já que o comprometimento ambiental é uma das condições para a concessão de financiamento pelas instituições participantes.

“Por ser um ambiente onde estão reunidas diversas instituições financeiras, a Rodada funciona como uma estratégia diferenciada de aproximação das indústrias com estas instituições, facilitando bastante para o empresário no momento de sensibilizar para a tomada de crédito que atenda às necessidades do seu negócio e as suas possibilidades de pagamento. A nossa missão com essa iniciativa é impulsionar o crescimento e apoiar na sustentabilidade das indústrias do nosso Estado”, destaca.

A Rodada de Crédito reuniu dez instituições bancárias, entre públicas e privadas, e representantes de dois escritórios de gestão de projetos. A Cooperativa de Crédito (Cresol) foi uma das instituições participantes. “É muito importante a gente poder trazer o cooperativismo de crédito, que a gente possa atender também esse empresariado aqui do Pará, aqui de Belém. Estamos muito felizes em fazer parte e poder construir uma história daqui pra frente e fazer muitos negócios”, afirmou Alessandra Oliveira, representante da Cresol no evento.

Antonio Cruz, CEO da Paladar Amazônico, empresa do paraense do ramo alimentício, esteve entre os empresários que aproveitaram a oportunidade do encontro promovido durante a FIPA. “A rodada foi muito válida, pois conseguimos ter comunicação e acesso às instituições financeiras. É importantíssimo ter esse contato e colocarmos nossa necessidade”, destacou o empresário.

A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.

Os visitantes que se cadastrarem no estande poderão concorrer ao sorteio de uma televisão de 50 polegadas.

A Feira da Indústria do Pará acontece entre os dias 22 e 25 de maio, em Belém (PA). Eletrodomésticos e móveis utilizados na Casa da Mineração serão doados para instituições beneficentes da cidade.

A mineração é primordial para a construção das nossas casas. Na fabricação de materiais, como tijolo, são empregados bens minerais. Exemplos são areia, calcário (cimento) e argila. Os minerais também desempenham um papel fundamental em equipamentos utilizados para a construção e no desenvolvimento de novas tecnologias, assim como são primordiais em itens como móveis e eletrodomésticos.

O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), em parceria com o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), apresentará como a mineração está presente, na prática, no  dia a dia de todas as pessoas. Durante a FIPA 2024 – Feira da Indústria do Pará. entre os dias 22 e 25 de maio, em Belém (PA), os visitantes terão a oportunidade de visitar a Casa da Mineração. É um espaço para mostrar os minerais presentes em uma casa. Será possível identificar, por exemplo, quais os que são utilizados na fabricação de eletrodomésticos, como geladeira, fogão, televisão, entre outros.

Para o diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, o Pará é um estado muito importante para o desenvolvimento da indústria da mineração e a proposta do projeto, inédito naquele estado, é mostrar aos paraenses como os minérios contribuem para a qualidade de vida. Os visitantes, diz, irão se surpreender ao constatar que tanto na construção de edifícios e casas quanto nos equipamentos, que todos utilizam em suas residências, há a forte presença de diversos minérios, como bauxita (alumínio), fosfato, ferro, cobre e caulim. “Este é um fato que nem todos percebem e a Casa da Mineração reforça junto ao público o quanto os minérios são essenciais para o nosso dia a dia, em quase tudo o que fazemos”, afirma Jungmann.

O presidente do Simineral e CEO da Hydro, Anderson Baranov, que estará presente no primeiro dia da FIPA, dia 22 de maio, ressaltou a ideia de transmitir aos visitantes da feira toda a importância e atuação do setor mineral no Pará. “Acho que essa parceria está sendo realizada em uma hora muito interessante, onde está se discutindo novas políticas e medidas evolutivas para o setor mineral, principalmente aqui no Pará, pelo potencial do estado em termos de mineração”, destacou.

Baranov ressaltou ainda que o objetivo é receber os visitantes no estande com o intuito de mostrar também a importância da atividade para a economia do Pará e a geração de empresa e renda no estado, diz.

Sorteio e doação

Os visitantes que se cadastrarem no estande poderão concorrer ao sorteio de uma televisão de 50 polegadas. Além disso, poderão participar de uma enquete para escolher uma, entre três instituições beneficentes de Belém, para receber a doação de todos os móveis e eletrodomésticos utilizados na Casa da Mineração. Essa enquete será divulgada nos canais das redes sociais das duas organizações.

Serviço:

FIPA 2024 – Feira da Indústria do Pará

Casa da Mineração – Uma parceria entre o IBRAM e Simineral

Data: 22 a 25 de maio de 2024

Horário: 17h às 22h

Local: Hangar Centro de Convenções e Feira da Amazônia – Belém

Publicação reúne artigos sobre os anseios e desafios de quem vive no maior bioma do planeta

Na noite desta quinta-feira, 23, o engenheiro José Maria Mendonça lançou o livro “Amazônia por Amazônida – para além da compreensão cartesiana”, durante a XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA). A obra reúne uma coletânea de artigos, escritos ao longo dos anos, na qual o autor retrata as virtudes, anseios e desafios de quem vive na Amazônia. Mendonça é presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Coinfra/FIEPA) e do Centro das Indústrias do Pará (CIP).

De acordo com Mendonça, a ideia do livro é despertar um sentimento de pertencimento da Amazônia e valorização de tudo que está e vem daqui da região. Ele ainda conta que escolheu lançar a publicação na FIPA por ser o maior evento da Indústria do Pará.

“A ideia é que a gente levante na Amazônia um pensamento dos Amazônidas de que tudo o que vier lá de fora, a gente deve aproveitar o que tem de bom, mas sempre com muita desconfiança, porque não é isso que a gente tem tornado a ver, porque existe uma campanha mundial de imobilizar a Amazônia. E esse livro prega que a gente não aceite esse estado de coisa”, avaliou Mendonça.

A XVI Feira da Indústria do Pará segue até o dia 25 de maio, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, no horário de 17h às 22h.

O evento tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.