XVI FIPA: SENAI terá espaço voltado para competições e orientação profissional
Uma área para imersão em tecnologias educacionais e informação sobre as oportunidades de capacitação profissional ofertadas nas unidades operacionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Pará (SENAI). Esse é um dos objetivos do Espaço SENAI de Inovação, que será aberto ao público durante a XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), de 22 a 25 de maio, em Belém.
Em 71 anos de atuação no estado, o SENAI já formou mais de 1 milhão de pessoas para o mercado de trabalho e tem hoje 29 unidades, fixas e móveis, em vários municípios paraenses, com foco em 20 grandes áreas do setor industrial.
Segundo Davis Siqueira, gerente executivo de Educação do SENAI Pará, na FIPA, haverá um balcão de atendimento, com equipe disponível diariamente para atender quem quiser mais informações sobre a educação profissional. “A pessoa que estiver interessada receberá toda a orientação necessária sobre onde procurar as oportunidades e sobre várias ferramentas disponíveis”, explica. “Temos, por exemplo, uma plataforma chamada Futuro Digital, onde você encontra oportunidades de cursos. Em outra, chamada Contrate-me, a pessoa cadastra o currículo e a nossa ferramenta de inteligência artificial avalia e conecta o candidato com oportunidades compatíveis”, explica.
Grand Prix de Inovação – Os visitantes do Espaço SENAI de Inovação também poderão acompanhar, ao vivo, uma competição estudantil de educação profissional. “O Grand Prix é uma grande corrida da inovação. Você coloca seis escolas do SENAI para competir entre si (este ano são escolas de Marabá, Paragominas, Bragança, Parauapebas, Barcarena e Belém). Esses alunos recebem um desafio de uma empresa do setor industrial. A partir daí, nós damos a eles um conjunto de materiais e, com isso, eles têm que apresentar uma solução para esse desafio. Se a empresa acatar aquela solução, ela pode implantar o projeto criado por eles”, detalha Davis.
Mesmo que a empresa não coloque em prática o projeto criado pelos alunos, o SENAI ainda pode inscrevê-lo em uma competição nacional, o Inova, onde os estudantes desenvolvem produtos e processos inovadores, que são apresentados como uma ideia de negócio. “A nossa ideia, enquanto educação de SENAI, é fazer com que esse jovem perceba que, às vezes, ele tem tudo ali na mão dele e que ele precisa pensar nas soluções”, afirma o gerente de educação.
WorldSkills – Outra atividade que os visitantes poderão acompanhar no Espaço SENAI de Inovação é a seletiva estadual para a etapa nacional da WorldSkills, de onde os alunos vencedores seguem para a etapa internacional, considerada a maior competição de educação profissional do mundo. “Na WorldSkills, você encontra alunos que já passaram pelo processo de formação escolar e agora eles vão estar ali com uma planta, que é a planta da ‘Indústria 4.0’, inclusive com o braço de robótica que a gente vai colocar”, explica Davis Siqueira, ressaltando que participarão da seletiva na FIPA alunos de escolas de Paragominas, Barcarena e Belém.
Na etapa nacional de 2022 do WorldSkills, os representantes paraenses ficaram em 3º lugar, na categoria “Tornearia CNC”, e em 5º lugar em “Segurança Cibernética”. “Para um universo de tantos competidores foi um resultado excelente”, avalia Davis. Ele reforça que, embora o estado ainda não tenha conseguido levar representantes à etapa internacional, o vencedor internacional da categoria “Manutenção de veículos pesados”, que é de São Paulo, foi treinado pelo Senai Pará. “Ele foi o primeiro lugar mundial. Ou seja, nós, no Pará, treinamos o melhor do mundo”, ressalta.
A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
O evento será realizado no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, na capital paraense. A programação completa pode ser acessada aqui.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
Bioeconomia: produtos paraenses trilham caminhos rumo à exportação
Espaço “Made in Pará” apresentará aos visitantes da XVI Feira da Indústria uma variedade de itens que buscam levar nossas cores, cheiros e sabores a novos mercados
Joias, cosméticos, alimentos e bebidas produzidas à base de itens como mel, frutos ou vegetais típicos da Amazônia encontram, cada vez mais, mercados internacionais de consumo. São produtos da chamada bioeconomia, quando tecnologia e inovação são utilizadas para oferecer soluções mais sustentáveis, contribuindo para geração de emprego e renda em harmonia com a preservação do meio ambiente.
Faltando pouco mais de um ano para a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Belém (COP 30), moradores e visitantes da capital paraense terão a oportunidade de conhecer mais sobre algumas empresas locais que têm se voltado para o exterior e estão em diferentes estágios de acesso a esse mercado. Elas estarão no espaço “Made in Pará”, de 22 a 25 de maio, durante a XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA).
São iniciativas como a Açaí Frutalí, fundada em 1999, época em que o açaí havia começado a fazer sucesso para além do Pará e de outros estados da região Norte. As operações começaram, efetivamente, em 2002, como lembra Denise Acosta, fundadora da empresa, que atualmente concentra suas exportações para os Estados Unidos. “Naquela época, havia uma grande oportunidade, o Brasil estava descobrindo o sabor do açaí e existiam poucas indústrias de processamento dessa fruta, então a Frutalí ganhou mercado e cresceu vendendo polpa de açaí. Hoje também temos em nosso portfólio produtos como sorbet de açaí, açaí soft e até uma grande variedade de sorvete”, afirma, ressaltando que o açaí utilizado é produzido em comunidades ribeirinhas, principalmente no município de Ponta de Pedras, na ilha do Marajó (PA).
Denise Acosta, fundadora da empresa Açaí Frutalí. Foto: Divulgação
Denise lembra que, inicialmente, o foco da Frutalí não foi o mercado externo. “Isso nos parecia algo inatingível”, afirma. “Porém, durante a nossa caminhada, fomos nos capacitando, tivemos o apoio de parceiros como o CIN/FIEPA (Centro Internacional de Negócios), a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Sebrae, e com isso nos sentimos mais seguros para lidar com os desafios da exportação, como documentações, licenças, adaptação de embalagens e parque fabril – até conseguirmos fazer a nossa primeira exportação”, destaca.
A coordenadora do CIN, Cassandra Lobato, ressalta que essa insegurança inicial de Denise ainda hoje é observada em muitos empresários, principalmente por falta de informação.
“Os nossos empresários têm uma coisa que o mundo quer, que é o produto da Amazônia. Muitas vezes, o que falta para esse empresário é o aprendizado do processo da exportação”, explica.
Aprendizado esse que também marcou a trajetória do Consórcio Empresarial Joias do Pará, resultado da união de oito empresas do Polo Joalheiro, em Belém, no ano de 2012, voltadas para levar as joias da Amazônia a eventos e mercados nacionais e internacionais. A atuação do Consórcio foi suspensa durante a pandemia e só retomada recentemente, agora com três empresas envolvidas. “O mercado hoje é universal. E mesmo local, regional ou nacional, há demandas distintas na geração de negócios. Por isso, em breve, atenderemos até demandas de pequenas exportações ajudando outros segmentos com a nossa expertise de exportar os produtos Made in Pará”, explica João Amorim, de uma das empresas do Consórcio.
Variedades de anel marajoara em prata 950, produzidas pelo Consórcio de Joias. Foto: AmoriMendes/ Divulgação
Desafios – Cassandra Lobato explica que o Centro Internacional de Negócios do Pará (CIN) oferece vários tipos de produtos e serviços criados especialmente para ajudar os empresários a consolidarem os seus negócios internacionais. Ela ressalta que mercado, para isso, não falta, apesar dos desafios, especialmente em relação à logística na região.
Cassandra Lobato, coordenadora do CIN/FIEPA, Foto: Pedro Sousa
“Há um interesse, mas também existem barreiras. É o caso da União Europeia, onde há uma grande demanda. Também há muita demanda de países da América Latina. Porém, a gente nota um interesse maior pela matéria-prima, como pracaxi e andiroba. Então, o nosso desafio é trazer, cada vez mais, agregação de valor para esse setor. Aqui, na América Latina, o que também é muito desafiador é a logística. O frete é muito caro”, explica. “Ao mesmo tempo, a gente tem que criar outras oportunidades em que a nossa localização possa nos beneficiar. O Caribe pode ser um exemplo. Na FIPA, nós vamos trabalhar muito em pontos como geração de negócio, informação e capacitação”, completa.
Sabores – Os visitantes da Feira terão acesso gratuito ao espaço “Made in Pará”, podendo ainda degustar e até comprar alguns dos produtos produzidos localmente. “O espaço funcionará de 22 a 25 de maio, sempre das 17h às 22 horas, oferecendo vários produtos que, com certeza, muitos paraenses ainda não conhecem. Eles vão se surpreender, de maneira positiva, com esses produtos 100% Made in Pará”, finaliza a coordenadora do CIN.
A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, ApexBrasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
A programação completa e os ingressos para o Congresso técnico do evento podem ser acessados aqui.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
Indústria da moda apresenta soluções sustentáveis na XVI FIPA
Aliar práticas sustentáveis aos negócios é um desafio que vem sendo colocado como prioridade pelo setor industrial. No Pará, A Federação das Indústrias do Estado (FIEPA) jogará ainda mais luz sobre esse tópico durante a XVI FIPA, o maior evento do setor na região amazônica, que nesta edição tem como tema “Negócios e Sustentabilidade na Amazônia”.
Dentre os assuntos que serão discutidos no Congresso técnico da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) está o painel “Moda e produção sustentável”, que abordará conceitos como o upcycling, onde o foco é dar um novo propósito a materiais que seriam descartados, com criatividade e qualidade igual ou até melhor que a do produto original.
Ao contrário da reciclagem, que envolve a criação de um novo ciclo para um produto que atingiu o fim de sua vida útil, o upcycling valoriza o próprio ciclo, dispensando qualquer necessidade de realização de novos processos industriais para criação de novos produtos. Dentro do setor industrial, a prática é considerada fundamental para o equilíbrio da produção em grande escala. “O upcycling é uma das formas de dar uma destinação mais nobre para os resíduos, evitando a destinação inadequada ou a geração de lixo. Com isso, você evita que o resíduo vá parar em um rio, nas ruas, em contaminação do solo e das águas e garante uma longevidade ao ciclo de vida de determinado produto”, explica Deryck Martins, presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEPA.
Gerente do Polo de Vestuário do SENAI, Clarisse Chagas. Foto: Divulgação/Senai
No Pará, a prática é, inclusive, tema de curso ofertado pelo Polo de Vestuário do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em Belém, onde os alunos desenvolvem habilidades e técnicas de reaproveitamento de materiais têxteis que seriam incinerados com foco no desenvolvimento de produtos como roupas, bolsas, brindes e acessórios. Os materiais utilizados nas aulas práticas são resíduos oriundos das indústrias de confecção locais.
Na XVI FIPA, o painel “Moda e produção sustentável” será mediado pela gerente do Polo de Vestuário, Clarisse Chagas, que destaca a importância de fomentar debates sobre o tema. “Nós entendemos que não existe mais alternativa que não seja olhar para este lado da sustentabilidade. O Polo de Vestuário trata do ciclo de vida do produto e a gente entende que depois do descarte ele ainda pode ter um ciclo de vida extra. Então aqui a gente enxerga várias alternativas, e uma delas é o upcycling. A sustentabilidade não é fim, mas é ponte para que alcancemos uma sociedade que tenha uma dinâmica mais sustentável”, destaca.
Participam ainda do painel, no dia 24, Raphael Bergamini, do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI CETIQT) – um dos maiores centros latino-americanos de produção de conhecimento aplicado à cadeia produtiva química, têxtil e de confecção -, Fernanda Simon, diretora executiva do Instituto Fashion Revolution e editora de Sustentabilidade da revista Vogue Brasil, e Priscilla Vieira, proprietária da empresa MLX Uniformes e diretora da FIEPA. Nesta última, uma indústria do ramo do vestuário localizada no município de Ananindeua (PA), o upcycling é parte dos esforços para dar destinação mais sustentável aos resíduos. Além de fazer parcerias com cooperativas voltadas para a reutilização, a empresa transforma as sobras de sua produção em subprodutos como, puffs, luvas e bolsas, agregando valor à marca.
Priscilla Vieira destaca que, com as ações de upcycling, a MLX consegue reaproveitar metade dos resíduos diretos em subprodutos. “Sabemos que há um árduo trabalho pela frente, que depende de parcerias que envolvam cooperativas, as próprias empresas, o setor público e o privado. Upcycling é uma questão de consciência e cada um faz parte desse processo”, ressalta.
Priscilla Vieira, proprietária da empresa MLX Uniformes e diretora da FIEPA. Foto: Divulgação/ FIEPA
A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
A programação completa da FIPA e os ingressos para o Congresso Técnico do evento podem ser acessados neste link.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
Maior evento da Indústria do Norte do Brasil compensará 49 toneladas de CO2e
Feira da Indústria do Pará (FIPA) tem Selo de Evento Neutro, com a compensação dos gases de efeito estufa provenientes da sua montagem, realização e desmontagem
Empresários, fornecedores e trabalhadores do setor industrial estarão reunidos, este mês, na XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), que ocorrerá em Belém, de 22 a 25 de maio. Nesta edição, o evento tem a sustentabilidade como eixo central das discussões e o compromisso de compensação de 49 toneladas CO2 equivalente (CO2e). A compensação marcará o maior evento do setor industrial do Norte do país com o Selo Evento Neutro.
Além disso, todas as emissões geradas pelo consumo de energia elétrica da XVI FIPA serão neutralizadas pela empresa Norte Energia, que doará à feira certificados de energia renovável I-REC (leia mais abaixo). O evento contará ainda com um espaço de coleta de materiais recicláveis, em um ponto de recolhimento mantido pela empresa Equatorial.
A medida CO2e é utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa, baseada no potencial de aquecimento global de cada um. Esses gases estão diretamente ligados ao aquecimento global e às mudanças climáticas. A neutralização das emissões geradas pela FIPA beneficiará, por meio de incentivo financeiro, o projeto REDD+ Vale do Jari, que está localizado no município de Almeirim, no Pará, na fronteira com o estado do Amapá, e atua para evitar o desmatamento e minimizar seus impactos socioambientais. No Vale do Jari, existem diversas atividades produtivas, que vão desde o manejo florestal até a agricultura sustentável e o extrativismo de produtos florestais.
Para Alex Carvalho, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), realizadora da FIPA, a compensação de CO2 é uma iniciativa que a entidade já vem adotando em outras ações e eventos realizados no Estado e faz parte dos esforços conjuntos em direção à preservação do planeta.
“A cada dia, a indústria comprova ser parte da solução na busca pelo cumprimento dos compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa assumidos pelos países no Acordo de Paris, então a Feira da Indústria será também uma oportunidade para que o público conheça as ações de sustentabilidade e bioeconomia que já vêm sendo implementadas pelas indústrias aqui, na Amazônia”, pontua.
Certificados I-REC – A Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, vai doar à feira certificados de energia renovável I-REC (International Renewable Energy Certificate). Cada I-REC equivale a 1 MWh de energia gerada e ao adquiri-los, as empresas conseguem neutralizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de Escopo 2, pelo consumo de energia elétrica. Para a FIPA serão utilizados 20 títulos com o objetivo de compensar toda a energia gasta no local do evento, no Hangar, em Belém. Os certificados I-REC, emitidos pelo Instituto Totum, são reconhecidos internacionalmente e comprovam que a energia utilizada pela empresa é de origem limpa e renovável, como a hídrica.
Desde 2022, a Norte Energia comercializa os certificados de energia renovável para organizações que buscam a redução das suas emissões e, além do Brasil, vem se destacando no mercado internacional, negociando com unidades consumidoras na Argentina, Colômbia, Uruguai e Austrália.
Espaço E+ Reciclagem – Os visitantes da XVI FIPA também poderão deixar materiais recicláveis em um ponto de recolhimento mantido pela empresa Equatorial, que funcionará no local do evento. Lá, poderão ser entregues, voluntariamente, itens como papel, plástico e metais, que terão destinação correta, evitando que sejam descartados no meio ambiente.
“A escolha do tema da FIPA, ‘Negócios e Sustentabilidade na Amazônia’, se deu antes do anúncio do Pará como sede da COP 30, o que demonstra o alinhamento e compromisso da FIEPA e do setor industrial em participar dessas discussões globais sobre a transição para uma economia de baixo impacto, com vistas à convergência entre produção, competitividade, inovação, conservação ambiental e desenvolvimento humano. Então, ao colocarmos a indústria da Amazônia no centro dessas discussões, o que buscamos é fortalecer o setor e impulsionar uma nova indústria mais consciente e responsável”, afirma Alex Carvalho.
Este ano, a FIPA poderá ser visitada gratuitamente por qualquer pessoa interessada em conhecer as ações de sustentabilidade social e ambiental do setor, além de iniciativas de inovação e tecnologia realizadas pela Indústria. Serão 70 estandes, com 90 expositores de pequenas, médias e grandes indústrias. A programação incluirá apresentações culturais, encontros técnicos, palestras, fóruns, rodadas de negócios, premiações, torneios de inovação e soluções tecnológicas.
Congresso Técnico – Em paralelo à Feira, haverá um Congresso Técnico para o qual a venda de ingressos já está disponível. O encontro, no formato proposto em 2024, é inédito, e apresentará mais de 20 painéis temáticos de interesse da indústria, com mais de 10 horas de conteúdo sobre questões como: descarbonização da indústria, “green skills” (habilidades verdes), transição energética, ESG (sigla para Ambiental, Social e Governança), rastreabilidade da cadeia produtiva, acesso ao crédito, entre outros.
A expectativa da FIEPA é que mais de 20 mil pessoas visitem a XVI FIPA, que tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
A programação completa da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) está disponível neste link.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
IEL promove debate sobre o papel de líderes para maior sustentabilidade nos negócios
Como parte da programação do Congresso Técnico da XVI FIPA, o IEL convida gestores a refletirem sobre como as práticas sustentáveis impactam, positivamente, no meio ambiente, na comunidade local, nos colaboradores e na própria saúde financeira das empresas, promovendo uma cultura organizacional que valorize esses princípios
Em uma sociedade onde as corporações são, cada vez mais, desafiadas a implantar uma agenda de ESG (sigla para ambiental, social e governança), cresce o número de empresas que entendem a importância da relação entre sustentabilidade e negócios. Porém, o sucesso de iniciativas nessa área envolve um personagem fundamental: a liderança, responsável por priorizar o tema e atuar como um multiplicador das mensagens-chave para as equipes, sempre liderando pelo exemplo.
Por isso, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), que prepara empresas brasileiras para um ambiente de alta competitividade, promoverá durante o Congresso técnico da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) dois momentos de debate e reflexão, ambos no dia 23 de maio. O primeiro será durante o painel “Liderança responsável e sustentabilidade nos negócios”, quando representantes de seis instituições irão compartilhar exemplos de boas práticas na Indústria que podem servir de esclarecimento e inspiração para os participantes.
O superintendente do IEL/PA, Carlos Auad, reforça a importância do papel do líder para a disseminação efetiva do conceito de Sustentabilidade nos negócios junto à equipe e como isso pode se tornar um diferencial competitivo. “Os líderes devem ser agentes de mudança, modelando comportamentos sustentáveis e comunicando de forma clara e consistente os valores e objetivos da empresa em relação à sustentabilidade. Eles também devem capacitar suas equipes, fornecendo recursos e treinamentos para que todos compreendam a importância da sustentabilidade e como podem contribuir para isso em seu trabalho diário. Quando a sustentabilidade é integrada à cultura da empresa e refletida em suas operações, produtos e serviços, ela pode se tornar um forte diferencial competitivo, atraindo clientes, investidores e talentos que valorizam práticas empresariais responsáveis”, explica.
A outra atividade promovida pelo IEL na XVI FIPA será a palestra “Sustentabilidade e Inovação para a Indústria Amazônica”, ministrada por Elaine Cardoso, profissional com mais de 20 anos de experiência como especialista em Articulação e Gestão Estratégica Empresarial, com foco em Expansão e crescimento sustentável, além de consultora, treinadora e mentora de empresas. A palestra abordará a necessidade e oportunidades de transformação da indústria na região amazônica em direção a práticas mais sustentáveis e inovadoras.
Carlos Auad reforça a importância de os líderes estarem atentos às oportunidades e desafios que se colocam no contexto atual, potencializados pela realização da COP 30, em Belém, no próximo ano. “A COP 30 representa uma oportunidade para as empresas demonstrarem seu compromisso com a sustentabilidade e contribuírem para os esforços globais de combate às mudanças climáticas. Participar ativamente da conferência e comprometer-se com metas ambiciosas de redução de emissões e práticas sustentáveis pode elevar a reputação das empresas e abrir portas para parcerias estratégicas. No entanto, também representa desafios, especialmente para empresas que ainda não adotaram práticas sustentáveis, ou que enfrentam pressões para se adaptar a regulamentações mais rigorosas”, explica. “Os líderes precisarão estar preparados para liderar suas organizações através desses desafios, adotando uma abordagem proativa e colaborativa para enfrentar as demandas emergentes de sustentabilidade”, conclui.
A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
A programação completa e os ingressos para o Congresso técnico podem ser acessados aqui.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
Feira da Indústria traz sustentabilidade para o centro das discussões
Maior evento do setor na Amazônia promove sua 16ª edição, com mais de 40% novos expositores e expectativa de 20 mil visitantes
Com o tema “Negócios e Sustentabilidade na Amazônia”, a XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) oferecerá uma programação diversa e com acesso gratuito ao público, que poderá conhecer as ações de sustentabilidade social e ambiental do setor, além de iniciativas de inovação e tecnologia. Serão 70 estandes, com 90 expositores de pequenas, médias e grandes indústrias.
O evento ocorrerá de 22 a 25 de maio, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém (PA), e incluirá apresentações culturais, encontros técnicos, palestras, fóruns, rodadas de negócios, premiações, torneios de inovação e soluções tecnológicas. Realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) há 30 anos, com edições a cada dois anos, a FIPA é o maior evento do setor na Amazônia. Para 2024, a expectativa é receber na Feira pelo menos 20 mil visitantes.
Bioeconomia – Uma das novidades desta edição será o Espaço “Made In Pará”, onde moradores e visitantes da capital paraense terão a oportunidade de conhecer mais sobre algumas empresas locais que têm se voltado para o exterior e estão em diferentes estágios de acesso a esse mercado.
Os visitantes da Feira terão acesso gratuito ao espaço, de 22 a 25 de maio, das 17h às 22 horas, podendo ainda degustar e até comprar alguns dos produtos produzidos localmente.
SESI Lab – Outro destaque será o Espaço SESI LAB. Pela primeira vez, o Pará receberá a versão itinerante do museu 100% interativo, sediado em Brasília, que conecta de forma lúdica, arte ciência e tecnologia. Com o tema bioeconomia e biodiversidade, os visitantes poderão visitar gratuitamente o Espaço e lidar com equipamentos que explicam, na prática, diferentes conceitos científicos, fenômenos naturais e sociais.
Congresso Técnico – Em paralelo à Exposição, a XVI FIPA contará com um Congresso Técnico para o qual a venda de ingressos já está disponível. O encontro, no formato proposto em 2024, é inédito, e apresentará mais de 20 painéis temáticos de interesse da indústria, com mais de 10 horas de conteúdo sobre questões como: descarbonização da indústria, “green skills” (habilidades verdes), transição energética, ESG (sigla para Ambiental, Social e Governança), rastreabilidade da cadeia produtiva, acesso ao crédito, entre outros. O Congresso reunirá cerca de 50 palestrantes e a expectativa é reunir mil participantes.
Uma das palestras do Congresso será ministrada no dia 23 de maio, por Angela Tamiko Hirata, a mente por trás do sucesso internacional da marca Havaianas. Especialista em negócios internacionais, ela apresentará o case de sucesso que tem inspirado o mercado mundial, com insights sobre inovação, estratégias globais e lições aprendidas na jornada de internacionalização da marca brasileira.
“Nestes 30 anos, a FIPA vem desempenhando um papel importante como incentivadora da indústria regional, divulgando a produção local e proporcionando um ambiente dinâmico e repleto de oportunidades para novos negócios. Com certeza, este é o maior evento da indústria da Amazônia e estamos com grande expectativa para mostrar as soluções inovadoras que serão compartilhadas tanto nos estandes quando no Congresso Técnico, e que nos trarão importantes aprendizados para a nossa jornada por uma indústria mais moderna e sustentável aqui na nossa região”, afirma Alex Carvalho, presidente da FIEPA.
Evento assume compromisso com a sustentabilidade
A FIPA receberá o Selo Evento Neutro pela quantificação e neutralização das emissões de carbono geradas durante o evento, onde serão compensadas 49 toneladas CO2 equivalente (CO2e), que é a medida utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa, baseada no potencial de aquecimento global de cada um. A iniciativa beneficiará, por meio de incentivo financeiro, o projeto REDD+ Vale do Jari, que está localizado no município de Almeirim, no Pará, na fronteira com o estado do Amapá, e atua para evitar o desmatamento e minimizar seus impactos socioambientais.
As emissões geradas pelo consumo de energia elétrica da XVI FIPA serão neutralizadas pela Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte. A companhia vai doar à feira certificados de energia renovável I-REC (International Renewable Energy Certificate) em quantidade equivalente a toda energia elétrica consumida durante a montagem e desmontagem do evento e os quatro dias da FIPA, de 22 a 25 de maio.
Cada I-REC equivale a 1 MWh de energia gerada e ao adquiri-los, as empresas conseguem neutralizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de Escopo 2, pelo consumo de energia elétrica. Para a FIPA serão utilizados 20 títulos com o objetivo de compensar toda a energia gasta no local do evento, no Hangar do Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Os certificados I-REC, emitidos pelo Instituto Totum, são reconhecidos internacionalmente e comprovam que a energia utilizada pela empresa é de origem limpa e renovável, como a hídrica.
Desde 2022, a Norte Energia comercializa os certificados de energia renovável para organizações que buscam a redução das suas emissões e, além do Brasil, vem se destacando no mercado internacional, negociando com unidades consumidoras na Argentina, Colômbia, Uruguai e Austrália.
Espaço E+ Reciclagem – A Equatorial Energia montará o Espaço E+Reciclagem, um projeto do Programa de Eficiência Energética da empresa. Lá, durante todos os dias da FIPA, os visitantes poderão depositar, de forma voluntária, materiais como papel, plástico e metais que terão destinação correta, evitando que sejam descartados no meio ambiente.
Outros destaques comprovam os diferenciais da edição 2024
Rodada de Crédito: Ao entender que o acesso a crédito é um dos maiores desafios enfrentados pelas indústrias, principalmente, as de pequeno e médio portes, o Núcleo de Acesso ao Crédito da Federação das Indústrias do Estado do Pará (NAC/FIEPA) levará para a XVI FIPA uma Rodada e Crédito, com o objetivo de aproximar os empresários paraenses das linhas de crédito disponíveis no mercado.
Confirmaram presença na Rodada de Crédito dez instituições bancárias, que irão esclarecer dúvidas, orientar e dar acesso ao empréstimo ou financiamento para a classe empresarial paraense. São elas: Bradesco, Cressol, Eburry Bank, Banpará, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Travelex Bank, Siccob, Sicred e Banco Itaú.
Também confirmaram presença dois escritórios de elaboração de projetos (ADG Consultoria Empresarial e projetos Econômicos e PROCONSEL – Consultoria Gestão de Projetos), que vão auxiliar os empresários a elaborarem os projetos para submeter à análise das instituições financeiras.
A rodada será dia 24 de maio, das 13 às 16h, e as inscrições para os interessados em participar já estão abertas e podem ser podem ser feitas neste link.
Rodada de Negócios REDES: Durante a “Rodada de Negócios One a one – De frente para o fornecedor!” grandes indústrias Mantenedoras e parceiras REDES/FIEPA vão conhecer as soluções de fornecedores locais das áreas de Construção Civil, Meio Ambiente, Automotivo e Peças, Máquinas e Equipamentos, Saúde e Segurança, Transporte e Logística, e Manutenção Industrial. O atendimento será individualizado. Juntos, estes setores somaram 51% das compras locais realizados em 2023 nos municípios de atuação da Iniciativa do Sistema FIEPA.
Prêmio REDES de Desenvolvimento: a REDES/FIEPA também realizará, no dia 23 de maio, durante a XVI FIPA, no Hangar, a 11ª edição do Prêmio REDES de Desenvolvimento, que reconhece as indústrias que mais compram de fornecedores paraenses, os profissionais de compras que se destacaram e os melhores cases de desenvolvimento de fornecedores de 2022 e 2023. Nos mais de 20 anos de existência, a REDES/FIEPA já contabiliza mais de R$ 100 bilhões de compras locais feitas pelas indústrias mantenedoras da iniciativa.
A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
A programação completa da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) está disponível neste link.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
XVI FIPA: Congresso debate sobre “Rastreabilidade e os desafios da cadeia de valor”
Especialistas das cadeias produtivas da carne bovina, madeira e grãos participam, no dia 24/05, do painel “Rastreabilidade e os desafios da cadeia de valor”, que integra a programação do Congresso técnico da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA). Durante o painel, os participantes vão debater sobre a importância desse recurso para que a indústria garanta um melhor controle da cadeia produtiva, desde a origem da matéria-prima, até a qualidade do produto que chega ao consumidor.
Entre os painelistas confirmados estão Daniel Freire, presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado do Pará (Sindicarne) e Deryck Martins, presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (Aimex).
A XVI Feira da Indústria do Pará será realizada de 22 a 25 de maio, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da AmazÔnia, em Belém. O evento tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
A programação completa e os ingressos para o Congresso técnico podem ser acessados aqui.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
Indústria apresenta vantagens da possível exploração de petróleo na Foz do Amazonas
Só no Pará serão criados quase 52 mil empregos, alimentando uma engrenagem de geração de renda e melhores condições de vida na região
O Congresso Técnico da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), que reunirá em Belém grandes nomes do setor industrial e de organizações internacionais para falar sobre sustentabilidade, voltará a jogar luz sobre um tópico que tem permeado discussões em todo o país: a possibilidade de exploração de petróleo na Foz do Amazonas (Amapá e Pará), uma das cinco bacias sedimentares que compõem a chamada Margem Equatorial.
Com o tema “Exploração de Petróleo e Gás na Margem Equatorial”, representantes da Petrobras, do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), da Companhia de Gás do Maranhão (Gasmar) e da área de geologia compartilharão com os participantes não só os impactos econômicos, que segundo projeções recentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) acrescentariam R$ 65 bilhões ao PIB nacional, com a geração de 326.049 novos empregos formais, como também a contribuição para a redução das desigualdades socioeconômicas em estados das regiões Norte e Nordeste.
A Margem Equatorial se estende por mais de 2 mil quilômetros desde a costa do Amapá, na região Norte, até o Rio Grande do Norte, no nordeste brasileiro. Há um ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) negou o pedido de pesquisa da Petrobras em um novo bloco, o FZA-M-59, a 159 quilômetros da região do Oiapoque (AP), na Foz Amazonas, com área de abrangência também no Pará. Para obter a licença, o empreendimento deverá realizar uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS).
Em abril deste ano, a Petrobras anunciou a descoberta de mais uma reserva de petróleo em águas profundas na Margem Equatorial, especificamente na bacia Potiguar, na fronteira entre o Ceará e o Rio Grande do Norte. Foi a segunda descoberta na bacia Potiguar em 2024.
Manifesto – No último dia 2, a Ação Pró-Amazônia, formada pelas Federações das Indústrias dos Estados da Amazônia Legal – Acre (FIEAC), Amapá (FIEAP), Amazonas (FIEAM), Maranhão (FIEMA), Mato Grosso (FIEMT), Pará (FIEPA), Rondônia (FIERO), Roraima (FIER) e Tocantins (FIETO), e as Federações das Indústrias dos Estados do Ceará (FIEC), Maranhão (FIEMA), Piauí (FIEPI) e Rio Grande do Norte (FIERN), que integram a Associação Nordeste Forte, divulgaram um manifesto em defesa da exploração “de forma planejada, consciente e responsável” de petróleo na área.
“Em um momento em que o Brasil enfrenta desafios econômicos e sociais gigantescos, não podemos nos dar ao luxo de ignorar essa possibilidade. Países vizinhos como Guiana, Guiana Francesa e Suriname iniciaram estudos semelhantes na década passada e hoje colhem os frutos desse investimento, com a Guiana destacando-se como o país que mais cresceu no mundo em 2023”, diz um trecho do documento.
Segundo os dados da CNI, só no Pará, a exploração de petróleo na Margem Equatorial levará a um valor adicional ao PIB de R$ 10,7 bilhões, um acréscimo de 6,2%, contribuindo também para a criação de quase 52 mil empregos.
O presidente da FIEPA, Alex Carvalho, lista uma série de benefícios socioeconômicos gerados a partir da produção de petróleo na Foz do Amazonas. “Acreditamos que essa operação industrial deverá movimentar toda a economia, em diversos setores, com estímulo para a criação de novos negócios, geração de emprego e renda e fortalecimento de fornecedores locais, além da internalização das compras dentro do próprio Estado”.
“Outra expectativa é que sejam criados centros de estudos e pesquisa na exploração de petróleo para formar profissionais locais, integrar conhecimentos e desenvolver práticas sustentáveis para um desenvolvimento justo e inclusivo da indústria”, destaca o presidente da FIEPA.
O painel “Exploração de Petróleo e Gás na Margem Equatorial” ocorrerá no próximo dia 24, às 16 horas, no Hangar.
A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
A programação completa e os ingressos para o Congresso técnico podem ser acessados aqui.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
Belém recebe encontro sobre crédito empresarial
Representantes de Núcleos de Acesso ao Crédito de todo o país vão discutir formas para ampliar o acesso das indústrias às melhores linhas de financiamento do mercado
Para discutir estratégias que facilitem o acesso das indústrias brasileiras às linhas de crédito e financiamento existentes no mercado, Belém vai receber nos dias 23 e 24 de maio o Encontro de Gestores do Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) 2024. O evento ocorrerá dentro da programação da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), promovida pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
Estarão em Belém 18 representantes de NACs de todo o Brasil que se reunirão para compartilhar experiências regionais de sucesso, identificar oportunidades e discutir novas ações que ampliem o acesso das indústrias às linhas de crédito, com soluções que possam impulsionar o crescimento do setor industrial e fortalecer a economia, gerando empregos e renda dentro dos Estados.
Durante o encontro, também serão discutidas iniciativas focadas no atendimento das linhas de financiamento da Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial do Governo Federal, lançada no início deste ano, para impulsionar o desenvolvimento do setor até 2033. A estratégia conta com R$300 bilhões em crédito, com taxas de juros mais convidativas, para investimentos em tecnologia e inovação para dentro das indústrias, gerando mais produtividade, sustentabilidade e competitividade.
NAC Pará – No Estado, o NAC é coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e possui parceria com diversas instituições financeiras. Ele compõe uma rede nacional de Núcleos de Acesso ao Crédito, mantida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que atende todos os portes e segmentos industriais, com orientação, capacitação e assessoria sobre crédito.
Segundo Cassandra Lobato, gestora do NAC/FIEPA, o principal objetivo da entidade é orientar e atuar como uma facilitadora no relacionamento entre as indústrias e as instituições financeiras. “Os NACs desenvolvem um trabalho muito importante no contexto dos negócios porque, sem crédito as empresas não têm capacidade de investir em inovação, em qualificação de mão de obra ou na modernização do seu parque industrial, o que impacta negativamente sobre a sustentabilidade desse negócio, interferindo no seu processo de expansão. Tudo isso representa perda para a nossa economia. Um país que produz, consegue gerar emprego, renda, qualidade de vida e desenvolvimento”, afirma a gestora.
“Existem diversas ofertas de crédito no mercado, entretanto, antes de ir ao banco em busca de financiamento, o empresário precisa ter um planejamento claro sobre as opções que melhor se adequam ao seu negócio e à sua capacidade de investimento e pagamento. Nosso objetivo com o NAC é apoiar essas indústrias locais para que tenham mais segurança e agilidade na hora de obter um financiamento”, explica Lobato.
Também participarão do encontro em Belém, representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para tratar sobre as perspectivas de apoio às MPMEs em 2024; da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), que apresentará a linha de crédito FINE Inovacred; da Travelex Bank, líder global em câmbio, presente em mais de 20 países; e da CNI, que vai tratar sobre financiamento e sustentabilidade.
A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa
XVI FIPA: Green Skills são diferenciais no mercado de trabalho
Congresso técnico abordará o interesse crescente das empresas por profissionais com conhecimentos sobre tecnologias e inovações que ajudem a resolver questões ambientais
Você já ouviu falar em Green Skills? O termo, que em português significa “Habilidades Verdes”, no mercado de trabalho é aplicado a profissionais com conhecimentos e experiências voltadas a práticas ambientalmente responsáveis.
O Relatório Global de Habilidades Verdes 2023, divulgado pela rede social LinkedIn, identificou que a procura por essas “habilidades verdes” é crescente nas empresas, inclusive no setor industrial. Segundo o documento, entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023, as ofertas de emprego na rede social que exigem pelo menos uma habilidade verde cresceram 22,4% em relação às vagas que não exigem essas habilidades. No mesmo período, a porcentagem de talentos verde no mercado de trabalho cresceu 12,3%.
Ainda segundo a pesquisa do LinkedIn, em todo o mundo, apenas 1 em cada 8 trabalhadores possui uma ou mais competências verdes e os que têm essas habilidades possuem taxa de contratação 29% maior do que a média da força de trabalho.
Alguns exemplos de habilidades verdes aplicam-se a conhecimentos sobre temas como fontes de energia limpa e renovável e tecnologias e inovações que ajudem a resolver problemas ambientais.
Com a realização, em 2025, da Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém (PA), ter no currículo ao menos uma habilidade verde ganha cada vez mais importância e pode ser um diferencial importante em um processo de seleção.
O tema terá um painel específico para debates durante o Congresso técnico da XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA), que será realizada pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Sistema FIEPA), no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém, de 22 a 25 de maio deste ano. Denominado “Green Skills e o profissional do futuro”, a proposta é falar sobre o conceito e abordar a importância do desenvolvimento de competências nessa área, além das oportunidades para o desenvolvimento das habilidades verdes entre os profissionais que atuam na Amazônia.
A XVI Feira da Indústria do Pará tem a realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA); apoio do Governo do Estado, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI); patrocínio Diamante da Albras, Hydro, Vale e SEBRAE; patrocínio Ouro da Norte Energia, Apex Brasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Huawei e Banpará; patrocínio Bronze da Agropalma, Alcoa, Banco da Amazônia, Cargill, Solar Coca-Cola; apoio cultural da Equatorial Energia; e apoio institucional do Fórum das Entidades Empresariais do Estado do Pará e Natura.
A programação completa e os ingressos para o Congresso técnico podem ser acessados aqui.
- Publicado em Banco de Pautas 2024, Imprensa